A
vida de intercambio não é feita só de Tianguis, passeios e trâmites, também tem
uma das coisas mais importantes: A UNIVERSIDADE.
Para
que você não se sinta um peixe fora d’água, um estranho no ninho, patinho feio ou
qualquer coisa que denote que você poderia ficar perdido, a Universidade cria
momentos de recepção.
O
meu momento, em conjunto com todos os intercambistas, foi no dia 30/01.
Ao
chegar na universidade tive que me apresentar numa mesa para deixar meu nome.
Depois disto, fiquei olhado para os lados, querendo ver se conhecia alguém.
Pasmem vocês, mas eu fiquei calada por 15 min. olhando para os lados procurando com quem conversar.
Muita
gente já se conhecia e já estava integrada, pois alguns vieram com amigos de
seu país ou conheceram os estrangeiros no local onde estão morando aqui em
Guadalajara. Resumindo, havia vários grupos e também muita gente sozinha, com
cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança. Tentei ver se tinha algum brasileiro,
mas nada.
Eis
que num momento que fui ficar um pouco mais ao sol, veio uma menina do meu lado
e meio que ficou me olhando com uma cara de: Vamos conversar? Haha! Começamos
um breve dialogo e já chegou um amigo dela também, ambos do Peru. Ufa! Alguém
veio me salvar!
Conversamos
por um breve momento, sobre que curso viemos estudar, qual seria o campus e
logo fomos ao momento de recepção.
O
auditório ficou tomado por muita gente! Novamente me senti numa Babel, muitas
línguas sendo faladas em um único espaço!
A
reunião durou pouco mais de 40min., pois foi apenas um momento do orientação
sobre tudo: desde os trâmites migratórios, ônibus que se pega para ir a cada
centro Universitário, cuidados com a segurança, telefones de emergência. Após
esta breve fala, recebemos uma ilustre visita: MARIACHIS! Sim MARIACHIS!
Caso
você não os conheça são grupos bem tradicionais de manifestação musical aqui em
Guadalajara. Apenas e tão somente aqui há essa representação. Para quem vive no
Paraná é mais ou menos como fandango está representado para nós.
Os
Mariachis tocaram cerca de umas 5 músicas, foi maravilhoso ver todos aqueles
homens entrando de sombrero, uns com violino, outros com violão e trompetes.
Nem
preciso dizer que vibramos ao ouvir as músicas, pois são extremamente
engraçadas, contam muito sobre amores perdidos, homens traídos, mas de uma
forma cômica!
Após
esta manifestação musical, fomos divididos em continentes, afim de dar um
atendimento mais específico a cada variedade de idioma.
A
América do Sul e Central são os continentes que mais enviam estrangeiros para
cá. Acredito que é porque 98% dos países falam espanhol.
Ao
retornamos para o grande salão, mais uma surpresa, fomos recebidos com uma
especialidade da comida mexicana: TACOS AO VAPOR, SUCO DE JAMAICA E SUCO DE
ÁGUA DE ARROZ DOCE.
Mas
o detalhe tremendo não era só isso, os coordenadores do núcleo de intercambio
estavam lá para nos ensinar como comer e indicar qual pimenta era mais forte.
Achei isso fantástico!!!
Amei
os tacos ao vapor! Dentro deles você poderia colocar tomate, repolho, cenoura e
muitaaa pimenta!
Quanto
os sucos, não sei explicar minha reação! Haha! A água de arroz doce me deixou
um pouco enjoada, afinal, me lembrava arroz cru com açúcar. O suco de Jamaica
me caiu melhor, acredito que seja pela coloração dele, que me lembrava suco de
uva.
Em
todo esse meio tempo encontrei alguns brasileiros de Belo Horizonte e Floripa,
muito amáveis como todos nós brasileiros somos! Haha!
No
próximo post vou contar como foi a recepção específica do meu campus
universitário.
Até
mais!
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